quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dica de Filme: Desmundo

Conforme está no nosso livro de literatura e foi indicado pela professora Gilsa, segue o trailer de Desmundo, obra cinematográfica brasileira que se passa durante a época do Brasil Colônia. O filme é de 2003 e conta com Simone Spoladore, Osmar Prado e Beatriz Segall como alguns dos participantes.




Segue um link para quem se interessar em assistir ao filme, já que o mesmo é mais uma forma de se entender melhor o contexto do Quinhentismo:

Postado por: Thayana Maria Navarro Ribeiro de Lima

Os jesuítas e o Quinhentismo - Resumo

               A literatura brasileira do século XVI não foi considerada própria do nosso país já que havia a influência portuguesa. Tudo que era escrito sobre o Brasil exaltava a natureza e os nossos nativos, de maneira a "vender" uma boa imagem das novas terras.
               Assim no período Quinhentista,  ocorria a chamada  Literatura de Informação ou de Viagem, contando  os fatos com  visão idealizada pelos europeus. Nessa época, a Companhia de Jesus  teve uma participação decisiva porque escreveu inúmeras cartas, tratados descritivos, crônicas históricas e poemas.  Vindos com a missão de difundir a fé cristã e catequizar os índios, os jesuítas  naturalmente tinha a intenção catequética em suas obras. Eles observavam o gosto das pessoas nativas pelas danças, festas e músicas para depois utilizar essa tendência natural aos dogmas católicos.
              Dentre os integrantes da ordem fundada por Inácio de Loyola, existe destaque para José de Anchieta. Ele foi autor de uma gramática tupi, em que  também escreveu  obras  polilíngues para oferecer alcance a todos.
             Atualmente, a Companhia de Jesus ainda existe e guarda uma grande quantidade de obras de importância histórica e literária para o Brasil. Conforme podemos notar  pela visita à  Casa dos Jesuítas meses atrás, hoje há um processo de inculturação das comunidades. Assim, eles aprendem a maneira de vivência das outras culturas e são atuantes em comunidades carentes em todo mundo.

Postado por: Thayana Maria Navarro Ribeiro de Lima

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vinte Mil Léguas Submarinas (Júlio Verne)

Como estamos lendo "A Volta ao Mundo em 80 Dias" que é uma obra de Júlio Verne decidi postar uma outra obra sua que se chama "Vinte Mil Léguas Submarinas", que é um dos seus livros mais conhecidos.

Vinte Mil Léguas Submarinas
Verne, em Vinte Mil Léguas Submarinas, cria um submarino, o Náutilus, completamente autônomo do meio terrestre, movido somente a eletricidade. Capitão Nemo é o engenheiro, dono e capitão do submarino, ele e a sua tripulação cortaram todas as relações com os continentes e com a humanidade. Vivem somente do que o mar lhes dá que é a comida e a matéria prima que eles precisam para produzir eletricidade.
Mas a humanidade não conhece a existência desta obra prima de engenharia que o capitão Nemo criou secretamente, e quando o submarino começou a provocar estragos em navios e embarcações, o mundo começou a temê-lo, imaginando-o como um monstro marinho gigante, começando assim a caça ao “monstro”.
Professor Aronnax, naturalista francês, Conseil, seu criado, e Ned Land, arpoador exímio de nacionalidade canadiana, partem no navio Abraham Lincoln da marinha norte-americana, juntamente com toda a sua tripulação, com o intuito de caçar este monstro e livrar os mares de tal aberração.
No contacto com o monstro, o Abraham Lincoln é danificado até ao ponto de não conseguir prosseguir viagem. Aronnax, Conseil e Ned Land, são atirados ao mar onde são recolhidos pelo submarino, e assim feitos prisioneiros.
Durante vários meses, o Náutilus percorreu milhares de quilômetros sob as águas, passando por vários lugares e imprevistos.

Por: Maria Luíza Alves de Medeiros



Leitura

            Como estamos estudando o período colonial, através do filme "1492: a conquista do paraíso",  atividades etc. Veremos agora duas tirinhas e um pequeno fragmento  da carta de Caminha que fala exatamente sobre esse período, as tirinhas tratam sobre as consequências da colonização para o povo indígena e o fragmento diz como era a visão dos europeus em relação a religião dos povos indígenas.  




"Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo parece, não têm nem entendem em nenhuma crença"

José de Anchieta


Postado por: Sílvia Claudino Martins Gomes



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dicas de livro: Victoria



                                Victoria, escrito em 1999 por Rosamunde Pilcher, uma escritora inglesa e traduzido por Cansuelo Pamplona é um livro de uma história romântica e com muitas emoções que levam o leitor a entrar/ participar na leitura.Relata sobre Victoria Brashaw, que desde os 18 anos de idade, é apaixonada pelo autor teatral Oliver Dobbs. Atraente, de personalidade forte e famoso, Oliver é um homem cuja vida e sentimentos não admitem aprisionamentos.
                                  Ao perceber que seu relacionamento com Victoria já estava ultrapassando os limites de sua liberdade, desaparece sem qualquer explicação, deixando-a na incerteza de que a separação constituía um definitivo ponto final na vida a dois. Agora, passados alguns anos, com o coração refeito da saudade pela ausência do namorado, Victoria ainda não conseguiu esquecê-lo, mas também já não acalenta a esperança de revê-lo. O destino, porém, trama um novo reencontro. Oliver Dobbs aparece inesperadamente na casa de Victoria, com um filho de dois anos de idade nos braços. Com o mesmo olhar sedutor, confiante no amor de Victoria, Oliver tem certeza de que será recebido de braços abertos. E com sua suspeita. Mais uma vez, Victoria acalentará a ilusão de que poderão constituir uma família.
                              Ouve a confissão de Oliver de que havia se casado, logo depois de separara e a mulher morrera num desastre aéreo, deixando-lhe um bebê cujos avós maternos criavam, mas que agora ele decidira tirar-lhes e assumir seu papel de pai. 


Por: Carina Barbosa

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

1492 - A Conquista do Paraíso

          Vinte anos da vida de Colombo, desde quando se convenceu de que o mundo era redondo, passando pelo empenho em conseguir apoio financeiro da Coroa Espanhola para sua expedição, o descobrimento em si da América, o desastroso comportamento que os europeus tiveram com os habitantes do Novo Mundo e a luta de Colombo para colonizar um continente que ele descobriu por acaso, além de sua decadência na velhice.

Elenco: Gérard Depardieu (Cristóvão Colombo)
Armand Assante (Sanchez)
Sigourney Weaver (Rainha Isabel)
Loren Dean (Fernando)
Ángela Molina (Beatrix)
Fernando Rey (Marchena)
Michael Wincott (Moxica)
Tchéky Karyo (Pinzon)
Kevin Dunn (Capitão Mendez)
Frank Langella (Santangel)
Mark Margolis (Bobadilla)
Kario Salem (Arojaz)
Billy L. Sullivan (Fernando - 10 anos)
Arnold Vosloo (Guevara)

         Um dos grandes desejos da humanidade sempre foi o de transpor barreiras, principalmente aquelas que pareciam fadadas a perdurar, a existir para sempre, impossíveis de serem derrubadas. Quando as cidades italianas dominavam o Mar Mediterrâneo, entre o final da Idade Média e o início da modernidade, e de forma inclemente impediam as demais nações européias em formação de trafegar por essa região, parecia aos homens de então que superar os medos, os mitos, as distâncias e o poder dos árabes (e de seus aliados italianos) era algo tão distante e inatingível quanto chegar a Lua.
          O que os fazia superar todas as dificuldades era o ardente desejo de atingir as fontes das tão badaladas especiarias (cravo, canela, gengibre, pimenta do reino, noz moscada,...) e, dessa forma, garantir para seus próprios reinos, fortunas incalculáveis provenientes do comércio desses produtos em terras européias.
          Portugueses, espanhóis, ingleses e franceses não tinham idéia de como seu empenho iria mudar a face do planeta. A América era ainda uma terra desconhecida, povoada por diversos grupos indígenas, alguns dos quais vivendo em níveis civilizacionais muito evoluídos (como os Astecas ou os Incas), outros (entre os quais se incluem os grupos que viviam no Brasil), segundo relatos dos próprios europeus que aqui chegaram no início do século XVI, pareciam viver no Paraíso Terrestre (o Éden).
          A envergadura de tão grandiosa conquista ganhou em 1992, em virtude da comemoração mundial em torno dos 500 anos do "descobrimento" da América, um filme da autoria do diretor inglês Ridley Scott (responsável por filmes cultuados como "Os Duelistas", "Blade Runner" e "Gladiador").


Postado por: Débora Silva Ramos

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Erasmo de Rotterdam e sua obra ''Elogio da Loucura''


          Uma das mais célebres obras filosóficas do Renascimento, Elogio da Loucura foi escrito originalmente em latim (“Encomium Moriae") e publicada em Paris, no ano de 1511, pelo escritor, filósofo e teólogo Desidério Erasmo (1469-1536), dito Erasmo de Rotterdam, porto holandês onde nasceu. Uma importante observação para entender o livro é a época em que foi escrita: “A Renascença”, fim do século XVII e o humanismo, movimento intelectual que germinou durante o século XIV, no final da Idade Média.
          


          
Em Elogio da Loucura, escrita em 1501,Erasmo chega às raias com sua veia satírica  recheando de humor os absurdos da filosofia, da fé e, mais universalmente, do comportamento humano – sendo, deste modo,totalmente acessível ao leitor leigo. O texto foi escrito na Inglaterra, na casa do pensador Thomas Moore (que, não por acaso, verteu seu pacifismo na obra Utopia, na qual esboçava uma sociedade na qual todas nações e todos os homens viveriam em paz). Quem fala, em Elogio da Loucura, é a própria Loucura. A insanidade demonstra está presente na vida dos homens e tudo o que estes a ela devem, pois é ela, a Loucura, e ninguém mais, que move o mundo. O que, na verdade, o humanista Erasmo faz é nos convidar a observar – com humor e compaixão, além da identificação – a natureza humana e suas fraquezas, de modo a nos adaptarmos racionalmente a ela. Nas suas inúmeras referências a divindades antigas, o que se vê é uma estocada ao pensamento ortodoxo católico; quando escreve “A verdadeira prudência consiste, já que somos humanos, em não querer ser mais sábios do que a natureza o permite”, Erasmo fala aos seus pares de filósofos e teólogos que deixavam que a obsessão pela verdade única e incontestável cegasse-lhes os olhos frente à realidade complexa.


P.S.: se desejar mais detalhadas informações sobre Elogio da Loucura, clique no primeiro link abaixo e leia uma resenha da obra; se ficar interessado(a) em ler a obra, clique no segundo link e baixe o livro.




Postado por : Guilianne Araújo Morón Via